Intercâmbios institucionais

1) A Prof.ª Vanessa Beijamini Harres foi contemporânea dos docentes permanentes do PPGBF, Prof.ª Valquiria Camin de Bortoli e Prof. Leonardo Resstel, e da docente colaboradora do programa durante o Doutorado em Farmacologia da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto. A partir do momento em que a referida professora e seus colegas se tornaram docentes na UFES e na USP, os mesmos estabeleceram parcerias em projetos (4 no total) que estão em andamento. Essas parcerias envolvem tanto o auxílio financeiro de material de consumo, como o intercâmbio de alunos entre os laboratórios dos quatro docentes para aprendizado de técnicas e utilização de equipamentos. Até o momento, 2 resumos em trabalhos apresentados em congressos foram publicados referentes a essa colaboração. Além disso, a Prof.ª Vanessa Beijamini Harres também estabeleceu parceria com o Prof. Roberto Andreatini, da farmacologia da Universidade Federal do Paraná, seu orientador de mestrado. O Prof. Roberto colabora em 1 projeto que está em andamento, cujos resultados iniciais foram publicados em congresso na forma de resumo em 2013 e 2014.

2) A professora Doutora Cristina Martins e Silva bacharelou-se em Ciências Biológicas na Universidade Federal de Minas Gerais em 2002. Posteriormente, graduou-se mestre e doutora no programa de Farmacologia Bioquímica e Molecular na mesma Instituição, onde trabalhou com técnicas modernas de Bioquímica e Biologia Molecular, utilizando animais geneticamente modificados para o sistema colinérgico. Posteriormente, no pós-doutorado, pode aprender novas técnicas para os estudos pré-clínicos de doenças neurodegenerativas, utilizando ferramentas farmacológicas e cirúrgicas para induzir parkinsonismo e acidente cerebral vascular em camundongos e investigando os mecanismos moleculares da neurodegeneração e buscar por novas terapias preventivas ou de tratamento. Desde que iniciou seus trabalhos científicos na UFES, a professora Cristina procurou estabelecer uma linha de pesquisa própria, aliando seus conhecimentos à infraestrutura da Universidade. Dessa forma, iniciou colaboração com o professor Adair Roberto dos Santos Soares, da Universidade Federal de Santa Catarina, e juntos desenvolvem pesquisa em fitoterápicos com potencial protetor em doenças neurodegenerativas. A procura de tratamentos para diversas enfermidades, a partir de compostos naturais, sempre esteve presente na literatura popular. E a vasta flora brasileira é um potencial berço para a descoberta de diversos fitoterápicos com amplo espectro de ação com menores efeitos colaterais. Entretanto, o papel neuroprotetor de plantas da flora nacional nas doenças neurodegerativas ainda é pouco explorado. Com esse intuito, a colaboração entre a professora Cristina e o professor Adair vem somar esforços para ampliar os conhecimentos sobre os mecanismos moleculares da ação das plantas medicinais na proteção celular e abrir novas janelas terapêuticas mais acessíveis à população.

3) O Laboratório de Ultraestrutura Celular Carlos Alberto Redins, coordenado pelos professores Breno Valentim Nogueira e Marco Cesar Cunegundes Guimarães, desenvolve projetos nas áreas de terapia celular, regeneração tecidual e nanotecnologia. Esse laboratório apresenta diversas colaborações, tanto dentro da Universidade Federal do Espírito Santo quanto com outros centros no Brasil e no exterior, conforme mencionado abaixo:
a. Colaborações na UFES com a Engenharia Elétrica para o desenvolvimento de sensores de diagnóstico, juntamente com os professores Moisés Renato Nunes Ribeiro e Maria J. Pontes, e com a Química para a síntese e caracterização de nanocompostos, em cooperação com os professores Josimar Ribeiro e Eloi Silva.
b. O laboratório também apresenta colaborações em outras IES no Brasil: UFRJ, Junto ao professor Kildare Miranda, que dá suporte para todos os projetos que envolvem microscopia eletrônica de alta resolução, tomografia eletrônica, geração de modelos tridimensionais e espectroscopia de raios X por dispersão em energia; INT para impressão de modelos tridimensionais (Jorge Lopes), UENF para cultura de células e utilização de microscópio confocal (Renato Augusto DaMatta e Fabio Olivares) e UEZO (Anderson Jack Franzie) para análise de espectroscopia de raios X por dispersão em energia.

4) O Prof. Luiz Carlos Schenberg é um dos pesquisadores seniores de nossa pós-graduação, e os resultado de suas pesquisas apresentam expressiva importância para a compreensão do Transtorno do Pânico e elucidação de seus mecanismos. Ele colabora há aproximadamente 15 anos com o Prof. Sérgio Tufik (EPM-UNIFESP), colaboração esta que resultou em 8 artigos em revistas internacionais indexadas e num Convênio entre UFES e AFIP (Associação Fundo de Incentivo à Pesquisa) que foi fundamental para a organização do Ist World Symposium on Translational Models of Panic Disorder, em 2012, o qual também contou com o apoio do PPG-Bioquímica e Farmacologia.

5) A Profa. Letícia Batista Rangel, que desenvolve projetos de pesquisa a cerca das bases moleculares e celulares do câncer humano, atua em cooperação com diversos centros nacionais e internacionais. Na esfera nacional, a referida professora possui cooperação com o prof. Celso Caruso Neves, do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho da UFRJ, com quem atua na co-orientação de tese de doutorado, e com o INCA, onde uma de suas alunas de doutorado desenvolve a parte experimental de sua tese. Além disso, a Prof.ª Letícia Rangel possui cooperação com o Criobanco de Vitória – ES, onde alguns experimentos relativos a suas orientações são realizados.

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